Numa sessão que durou cerca de 10 horas, o Tribunal do Júri
do Crato condenou a 22 anos de prisão Maria Gonçalves Dantas, de 54
anos, mais conhecida como Lucy que mora no bairro Limoeiro em Juazeiro
do Norte. A tese do Promotor de Justiça, José de Deus, foi aceita em sua
totalidade pelo conselho de sentença, mas a defesa recorreu e ela vai
aguardar novo julgamento em liberdade. A sessão do tribunal foi
presidida pelo juiz Renato Belo, que leu a decisão já no final da tarde.
O julgamento aconteceu 22 anos e seis meses após Lucy ter assassinado o seu companheiro José Samid Lucas de Sousa, cujo cadáver foi encontrado dentro de sua casa, na Rua Juviniano Barreto, no dia 9 de abril de 1990. Pelos requintes de perversidade, o crime chocou e revoltou os cratenses na época. De acordo com os autos, Samir começou a ser esfaqueado no quarto e as manchas de sangue se estenderam até o banheiro como se o rapaz fora arrastado pela casa.
Ela decepou as pernas e extraiu boa parte dos músculos colocando pedaços do corpo dentro de uma panela de alumínio e do vaso sanitário para ocultar numa cena macabra jamais vista. Lucy ainda teria tentado descarregar no sanitário, mas não conseguiu pelo grande volume de carnes atiradas no vaso. O pênis de Samid e os testículos se encontravam na panela de acordo com o perito criminal. No local, a polícia encontrou um esmeril com o qual, provavelmente, ela amolava a faca.
Lucy esteve um tempo foragida e ficou presa durante cerca de um ano decretada pelo então juiz Luiz Otávio Brígido Memória. Ela ainda chegou a acusar o seu ex-marido, Antonio Aldivan Pereira, de envolvimento no crime. Só três anos após o Promotor de Justiça, Francisco Leitão Moura, pronunciou a acusada. Ele pediu novamente a prisão concedida pela juíza Maria Zilma Barbosa Capibaribe, mas Lucy já tinha fugido.
Demontier Tenório
Fonte - Miseria
O julgamento aconteceu 22 anos e seis meses após Lucy ter assassinado o seu companheiro José Samid Lucas de Sousa, cujo cadáver foi encontrado dentro de sua casa, na Rua Juviniano Barreto, no dia 9 de abril de 1990. Pelos requintes de perversidade, o crime chocou e revoltou os cratenses na época. De acordo com os autos, Samir começou a ser esfaqueado no quarto e as manchas de sangue se estenderam até o banheiro como se o rapaz fora arrastado pela casa.
Ela decepou as pernas e extraiu boa parte dos músculos colocando pedaços do corpo dentro de uma panela de alumínio e do vaso sanitário para ocultar numa cena macabra jamais vista. Lucy ainda teria tentado descarregar no sanitário, mas não conseguiu pelo grande volume de carnes atiradas no vaso. O pênis de Samid e os testículos se encontravam na panela de acordo com o perito criminal. No local, a polícia encontrou um esmeril com o qual, provavelmente, ela amolava a faca.
Lucy esteve um tempo foragida e ficou presa durante cerca de um ano decretada pelo então juiz Luiz Otávio Brígido Memória. Ela ainda chegou a acusar o seu ex-marido, Antonio Aldivan Pereira, de envolvimento no crime. Só três anos após o Promotor de Justiça, Francisco Leitão Moura, pronunciou a acusada. Ele pediu novamente a prisão concedida pela juíza Maria Zilma Barbosa Capibaribe, mas Lucy já tinha fugido.
Demontier Tenório
Fonte - Miseria
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