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domingo, 17 de junho de 2012

Mototaxista confessa crime

O mototaxista Francisco de Assis Felício Moreira, 39, que confessou à Polícia ter assassinado, a golpes de alavanca, a companheira, Antônia Lidiane Cirino de Souza, 25, disse estar arrependido do crime e que merece pagar a pena que a Justiça determinar. Ele está recolhido na Delegacia de Horizonte, na Região metropolitana de Fortaleza, aguardando transferência para uma Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL).

Francisco de Assis Felício cometeu um crime brutal. Assassinou a companheira com vários golpes de alavanca. O assassinato aconteceu na noite do Dia dos Namorados, em Horizonte. Ele foi preso em flagrante e diz estar arrependido FOTO: KID JÚNIOR
O crime ocorreu no fim da noite da última terça-feira. Em depoimento dado ao delegado Ricardo Romagnoli, o acusado disse que deu de presente uma máquina fotográfica à companheira no Dia dos Namorados, mas isto causou uma discussão banal entre o casal. Segundo ele, a companheira teria dito que a marca e a cor do objeto não lhe agradaram. Isso foi o suficiente para gerar o bate-boca.

Ciúmes
Assis Moreira contou que há mais de 60 dias sofreu um acidente de motocicleta e ficou inativo. A partir daí, Lidiane de Souza arranjou um emprego e foi trabalhar como vendedora na Feira de Messejana. Ela só retornava à cidade de Horizonte nas sextas-feiras.

O mototaxista disse que nunca "gostou" de ver a companheira trabalhando. Quando encontrava Lidiane de Souza, as discussões começavam, até que ter minou de forma trágica na última terça-feira. Desde que sofreu o acidente, Assis Moreira ficou depressivo e estava se tratando no Centro de Apoio Psicossocial (Caps) de Horizonte. Na noite do crime, a discussão parecia ser mais uma que terminaria bem. "Deu um impulso louco em mim e nela, pois ela pegou uma barra de ferro e bateu na minha cabeça", relatou.

Mesmo atordoado devido à agressão, Assis Moreira disse que dominou a companheira, pegou a alavanca e desferiu os golpes na cabeça de Lidiane. Em seguida, saiu caminhando do local do crime acabou sendo detido por policiais militares.

Maria da Penha
O casal estava junto há dois anos. Assis Moreira foi casado durante 17 anos e tem quatro filhas, duas adultas e duas adolescentes. O primeiro casamento terminou porque ele tinha uma caso amoroso com a cunhada, mas a esposa descobriu. Com o fim do casamento, Assis Moreira teve uma discussão com a ex-cunhada e a agrediu. A mulher, ex-namorada dele, registrou queixa, mas posteriormente não quis fazer a representação.

O acusado é considerado um preso calmo, porém o histórico de problemas neurológicos deixa os policiais da Delegacia de Horizonte preocupados, tendo em vista que ele toma remédio controlado e pode entrar em crise. "Se isso ocorrer fica complicado contornar a situação devido à superlotação dos xadrezes, pois a Cadeia Pública está sem receber presos porque passa por reforma", contou um dos policiais à Reportagem.

Diario do Nordeste

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