O número de mortes, por ano, em acidentes com motos, no Ceará, cresceu 26,76% entre 2008 e 2010. A quantidade de internações cresceu de 1809 para 5129 em quatro anos
O custo com internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Ceará, cresceu 196% no período de 2008 a 2011, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Os gastos teriam aumentado de R$ 1,8 milhão para R$ 5,3 milhões.
O número de internações também cresceu, indo de 1809 para 5129 hospitalizados no período. Ainda segundo o estudo, a quantidade de mortes cresceu, passando de 553, em 2008, para 701 em 2010. Aumento de 26,76% no número de mortes no Ceará.
Para a diretora de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, afora o crescimento de fatores de risco como excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica antes de dirigir, o incremento na frota de veículos é fator alarmante para o aumento do número de acidentes.
Brasil
De acordo com números do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o número de veículos registrados teve um acréscimo de 16,4% entre 2008 e 2010. No mesmo período, os óbitos tiveram uma alta de 12%. A frota de motocicletas foi ampliada em 27%, enquanto a de veículos, em 1,5%.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avalia que o Brasil passa por uma “epidemia de acidentes de trânsito”. “Estamos trabalhando para aperfeiçoar os serviços de urgência no SUS, mas é inegável que esta epidemia está pressionando a rede pública”, explica.
Gastos nacionais
O gasto com atendimentos a motociclistas no país, em 2011, foi 113% maior do que em 2008. Os valores passaram de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões. O número de mortes superou os 21% nos últimos anos - de 8.898, em 2008, para 10.825 em 2010 e a taxa de mortalidade, por sua vez, cresceu de 4,8 /100 mil habitantes para 5,7/100 mil no mesmo período.
Prevenção
Para tentar reduzir os acidentes, o Governo Federal expandiu o Projeto Vida no Trânsito a todas as capitais brasileiras. O projeto foi lançado em junho de 2010 e visa prevenir e reduzir a violência no trânsito.
Com recursos do Ministério da Saúde, as capitais poderão ampliar as políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações a partir de fatores de risco. Em 2010, o projeto foi implantado em cinco capitais – Palmas, Teresina, Campo Grande, Belo Horizonte e Curitiba -, que conseguiram melhoras nestes indicadores.
A expansão do projeto é um dos desdobramentos do Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida, firmado entre os ministérios da Saúde e das Cidades no ano passado. A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito 2011-2020, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O número de internações também cresceu, indo de 1809 para 5129 hospitalizados no período. Ainda segundo o estudo, a quantidade de mortes cresceu, passando de 553, em 2008, para 701 em 2010. Aumento de 26,76% no número de mortes no Ceará.
Para a diretora de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, afora o crescimento de fatores de risco como excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica antes de dirigir, o incremento na frota de veículos é fator alarmante para o aumento do número de acidentes.
Brasil
De acordo com números do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o número de veículos registrados teve um acréscimo de 16,4% entre 2008 e 2010. No mesmo período, os óbitos tiveram uma alta de 12%. A frota de motocicletas foi ampliada em 27%, enquanto a de veículos, em 1,5%.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avalia que o Brasil passa por uma “epidemia de acidentes de trânsito”. “Estamos trabalhando para aperfeiçoar os serviços de urgência no SUS, mas é inegável que esta epidemia está pressionando a rede pública”, explica.
Gastos nacionais
O gasto com atendimentos a motociclistas no país, em 2011, foi 113% maior do que em 2008. Os valores passaram de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões. O número de mortes superou os 21% nos últimos anos - de 8.898, em 2008, para 10.825 em 2010 e a taxa de mortalidade, por sua vez, cresceu de 4,8 /100 mil habitantes para 5,7/100 mil no mesmo período.
Prevenção
Para tentar reduzir os acidentes, o Governo Federal expandiu o Projeto Vida no Trânsito a todas as capitais brasileiras. O projeto foi lançado em junho de 2010 e visa prevenir e reduzir a violência no trânsito.
Com recursos do Ministério da Saúde, as capitais poderão ampliar as políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações a partir de fatores de risco. Em 2010, o projeto foi implantado em cinco capitais – Palmas, Teresina, Campo Grande, Belo Horizonte e Curitiba -, que conseguiram melhoras nestes indicadores.
A expansão do projeto é um dos desdobramentos do Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida, firmado entre os ministérios da Saúde e das Cidades no ano passado. A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito 2011-2020, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Redação O POVO Online
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