Um homem de 38 anos foi espancado no dia 9 de setembro no bairro Alto do Jucá em Iguatu. O fato tomou grande proporção na mídia devido à participação de guardas municipais no caso.
Na última semana, o Delegado Agenor Freitas de Queiróz ouviu o depoimento do principal acusado, Kleber Alves da Silva, responsável por espancar a vítima.Em seguida o representante da polícia civil falou para a reportagem do portal Iguatu.net, “ a primeira coisa que posso afirmar é que este foi um caso totalmente isolado, o Kleber que espancou o jovem está de licença, não estava de serviço e na sua casa quando aconteceu o fato. Foi algo completamente particular que poderia acontecer com qualquer pessoa e não podemos condenar a instituição que é a Guarda Municipal pela atitude de um integrante”, disse.
“ O Kleber afirmou em seu depoimento que o mesmo foi ameaçado de morte e nesta noite foi difamado pela vítima, e por isto chamou os amigos que estavam de serviço e mesmo assim o Ricardo continuou com a agressão verbal. Em seguida o Kleber pegou um cassetete e começou a bater no jovem, minutos após, ao perceber a gravidade da agressão pediu socorro aos amigos que levaram a vítima para o HRI”, afirmou o delegado.
Ainda durante a entrevista o representante da Delegacia Regional de Iguatu destacou que o laudo será analisado e que continua a investigação, “ puxamos a ficha da vítima e o mesmo possui várias passagens pela polícia, mas mesmo assim não justifica a sua morte, lamentamos o que aconteceu com o mesmo. Infelizmente o Kleber pode ter se precipitado e vamos continuar com a investigação do caso e podemos indiciar o acusado com uma lesão seguida de morte ou mesmo de homicídio qualificado”, finalizou.
A nossa reportagem também entrevistou a Sebastiana Pereira Vieira mãe do jovem Cláudio Roberto da Silva. A mesma durante alguns minutos fez um desabafo em entrevista ao portal Iguatu.net.
“ Realmente ele consumia drogas, não era traficante, mas era usuário, nesta noite tudo teve início devido a uma palavra que ele disse e a esposa do guarda ficou ofendida, após isto teve início o espancamento. O que desejo é justiça, quero que todos eles percam a farda e só volto para São Paulo após ver realizada a justiça neste caso. Não podem ficar impunes os envolvidos em um caso deste. Os outros três são também responsáveis e a esposa do Kleber também”, afirmou a mãe do jovem.
Dias após o ocorrido o assunto foi utilizado durante o programa eleitoral de uma coligação de Iguatu e isto chamou a atenção da população da cidade. E durante a entrevista, questionamos a senhora Sebastiana Pereira sobre o assunto, “ ninguém me procurou pedindo autorização para nada, só chegou aqui uma mulher que é candidata, eu estava chorando muito e perguntou o que a senhora deseja? Eu disse a ela que queria justiça. Aí falei o seguinte: digo para a senhora que não estou do seu lado e nem do outro. Quando o Bispo mandou procurar o defensor público, ele me questionou e perguntou se tinha autorizado a utilizar no horário político algum cd que falasse do assunto, eu disse que não. Eu acho que ela não tinha o direito de entrar na casa da minha irmã e usar o meu filho como instrumento para ela. Não dei permissão para ninguém fazer isto”, finalizou a mãe da vítima que reafirmou no final da entrevista que permanecerá em Iguatu até a conclusão do caso.
Veja a entrevista da mãe da vítima em: http://www.iguatu.net/
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