Demontier Tenório
A reportagem do Site Miséria encontrou uma nota do último
dia 21 de setembro no Boletim do Comando Geral da Polícia Militar do
Ceará que chama a atenção. Ela é assinada pelo Comandante-Geral Adjunto e
Chefe do Estado Maior Especial (EMESP), Coronel José Jarbas Araújo dos
Santos e trata sobre o período eleitoral. O conteúdo da nota é o
seguinte:
“Determinar aos Senhores Oficiais, Comandantes de OPMs, Companhias e Pelotões que suspendam as folgas dos respectivos destacamentos no período compreendido entre o dia 1º e o dia 08 de outubro, a fim de garantir a segurança do pleito eleitoral. Todo o efetivo deve ficar na situação de pronto emprego devendo cada comandante regular a jornada de trabalho, evitando exaurir a carga de trabalho do PM”.
Ou seja, os policiais militares ficarão oito dias sem folga e a nota não faz qualquer citação ao pagamento de diárias. Em contrapartida, os policiais que virão de Fortaleza para reforçar o efetivo em 30 cidades do interior terão direito a diárias. O Estado quer garantir a segurança do pleito em detrimento dos homens da PM que são sacrificados e ficarão, durante esse período, distantes dos seus lares e suas famílias, sendo que alguns moram em cidades vizinhas ou até num raio de 100 quilômetros.
Matéria Publicada em: http://www.miseria.com.br/?page=noticia&cod_not=86413
“Determinar aos Senhores Oficiais, Comandantes de OPMs, Companhias e Pelotões que suspendam as folgas dos respectivos destacamentos no período compreendido entre o dia 1º e o dia 08 de outubro, a fim de garantir a segurança do pleito eleitoral. Todo o efetivo deve ficar na situação de pronto emprego devendo cada comandante regular a jornada de trabalho, evitando exaurir a carga de trabalho do PM”.
Ou seja, os policiais militares ficarão oito dias sem folga e a nota não faz qualquer citação ao pagamento de diárias. Em contrapartida, os policiais que virão de Fortaleza para reforçar o efetivo em 30 cidades do interior terão direito a diárias. O Estado quer garantir a segurança do pleito em detrimento dos homens da PM que são sacrificados e ficarão, durante esse período, distantes dos seus lares e suas famílias, sendo que alguns moram em cidades vizinhas ou até num raio de 100 quilômetros.
Matéria Publicada em: http://www.miseria.com.br/?page=noticia&cod_not=86413
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