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terça-feira, 8 de maio de 2012

Maracanaú - CE - Polícia investiga morte de menina

Maracanaú - CE - Polícia investiga morte de menina
08/05/2012 às 06:49
O corpo da menina é retirado de dentro da residência e colocado no rabecão da Perícia Forense logo após a Polícia constatar marcas compatíveis com agressão. A Vizinhança ficou revoltada. A família nega ter havido violência. (Foto: José Leomar)
Mistério envolve a morte da menina Gabriela de Moura Carvalho, 7 anos. Ela foi encontrada sem vida, na manhã de ontem, na residência da tia, na Rua Raimundo José da Silva, 488, no distrito de Pajuçara, em Maracanaú. A princípio, a família informou à Polícia que a criança havia morrido de dengue.

Policiais militares, do Ronda do Quarteirão (RD-1095), compareceram à residência para informar os familiares que a Polícia não intervinha em casos de morte de causas naturais, entretanto, observaram marcas no pescoço e abdome da menina compatíveis com agressão física e acionaram a Coordenadoria de Criminalística (CC) da Perícia Forense do Ceará (Pefoce). O titular do 29º DP (Pajuçara), delegado , Vicente Ferreira, também foi à residência e constatou que a informação passada pelos policiais era procedente.

Ninguém da família da criança quis falar sobre o caso. A perita Sônia Silva constatou a existência de hematomas no pescoço e região abdominal de Gabriela de Moura. Zácara de Moura, 23, mãe de Gabriela, disse que batia na filha, mas nunca chegou a espancá-la. "Ela me respondia e eu dava umas ´lapadinhas´, mas era de leve", defendeu-se. Os policiais estranharam o fato de a mulher não chorar a perda da filha, mas ao falar com a Reportagem, ela chorou e disse que estava sob efeito de calmante.

Medo

Na delegacia, Zácara de Moura confirmou a versão apresentada à Reportagem. O delegado Vicente Ferreira a ouviu em depoimento e em seguida a liberou, para que tomasse as providências relativas ao enterro da filha. A mulher foi levada para outra casa da família, tendo em vista que os parentes temiam que os vizinhos tentassem fazer justiça com as próprias mãos, apesar de ainda só haver suspeita de que a criança foi assassinada.

Ao deixar o 29ºDP, Zácara se comprometeu a permanecer em Maracanaú e prestar todos os esclarecimentos sobre o caso. Ela morava no Distrito Federal, mas há um mês, retornou.

Fonte: Diário do Nordeste

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