Segundo o Presidente da Associação Cearense de Magistrados, Ricardo Barreto, já foram registradas 14 ações criminosas contra a atividade jurídica. "Nós temos 14 ações marginais contra a atividade jurídica. São invasões a fóruns, com furtos de armas, drogas, ou seja, agressões realizadas durante audiências públicas e até assassinatos contra testemunhas na saída de fóruns", disse.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que o Tribunal de Justiça deveria cumprir até o ano passado, uma série de medidas. Entre elas, a implantação de portas detectoras de metais e seguranças armados em todas as cortes estaduais.
Todavia, na prática, segundo os juízes e promotores, não houve avanços. Para não ficar no prejuízo, o Tribunal de Justiça criou uma comissão de segurança cumprido uma lei estadual e criou também o fundo de segurança para a captação de receitas que deverão ser aplicadas exclusivamente na segurança nos fóruns espalhados por todos o estado.
O presidente da comissão explicou porque as medidas ainda não foram cumpridas. "Depende de licitação, depende de recursos e depende de obedecer a algumas diretrizes traçadas pelo CNJ", disse o desembargador Teodoro Silva Santos, presidente da Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça.
Na maioria dos casos, os criminosos estavam atrás de armas e drogas apreendidas pelos justiça. "Nós convivemos diariamente com esses atos e com essas invasões dentro do fórum e nós somos também vítimas dessa vulnerabilidade", disse Rinaldo Janga, presidente da Associação Cearense do Ministério Público.
A reunião pedindo mais seguranças nos fóruns foi realizada na Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec), no bairro Água Fria, nesta quinta-feira (23), em Fortaleza.
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